sábado, 28 de janeiro de 2012

Minha infância

Das muitas coisas do meu tempo de criança

Guardo vivo na lembrança o aconchego do meu lar

No fim da tarde quando tudo se aquietava

A família se ajuntava lá no alpendre a conversar

Meu avô não tinham nem escola mais era umas das pessoas mais admiráveis que conheço

Todo o dia o ano inteiro trabalhava  sem parar era um verdadeiro guerreiro nunca nos deixou

Faltar nada e mesmo que tivesse deixado  o importante não faltava

Seu sorriso e seu olhar

Eu tantas vezes vi meu avô  chegar cansado

Mas aquilo era sagrado um por um ele afagava

E perguntava quem fizera estripolias

E minha avó  nos defendia e tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha, a e a noite chegava tranqüila e serena

Todo mundo então se reunia e conversávamos como
Queria voltar no tempo voltar a ser criança.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A PARAIBA E SEUS HEROIS

Heróis e mitos da história paraibana
Ao longo de muitos anos a Paraíba embalou o culto a heróis de seu passado, o sangue dos mártires avivando a memória das pessoas. A memória e a paixão que envolveu o corpo do presidente João Pessoa do centro do Recife à capital paraibana para a veneração popular. E dali, em comoção crescente, singrou até o Rio de Janeiro, numa época em que o trem e o navio prolongaram o efeito da presença física do mártir, sacramentando ganhos políticos dos conspiradores de 1930. Assim, um governador de um estado insignificante, agigantou-se na onda da emoção nacional em torno das balas assassinas, o deputado mineiro Pinheiro Chagas a transplantar da França frases de efeito:
“Um homem como ele deveria ser enterrado de pé. De pé, como sempre viveu. De pé, como não vivem muitos dos seus algozes. De pé, como quis ser enterrado Clemenceau, com o coração acima do estômago e com a cabeça acima do coração”.
Desde então a história da Paraíba foi marcada com o fogo da paixão, o mártir da Revolução (embora contrário à derrubada violenta do governo) a servir de pretexto para a conquista do poder ao arrepio da lei, que João Pessoa, o juiz formalista, sempre procurou preservar. Conquistado o poder, o mártir fez-se escada para a ascensão de auxiliares que, estes sim, à sua sombra, conspiravam contra Washington Luiz.
A elite política e intelectual vitoriosa em 1930 edificou na Paraíba o culto ao heroísmo revolucionário. Adolescente em Cajazeiras não tive chance de conhecer nossa história que não fosse pela exaltação apaixonada do herói-mártir. Exaltação prolongada pela presença na cena nacional do herói-salvador, imantada na figura do ministro José Américo de Almeida que, no comando do Ministério de Viação e Obras Públicas retomou, na grande seca de 1932, as obras estruturadoras iniciadas no Nordeste por outro mito, o presidente Epitácio Pessoa, orgulho da “pequenina e heróica”, como nós mesmos nos referíamos à Paraíba, repetindo talvez sem saber expressão do grande chefe. Ou a ele atribuída.
Essas marcas, que povoaram minha adolescência, renovavam-se a cada dia 26 de julho, a Paraíba vestida de preto para reverenciar o presidente João Pessoa na data do seu sacrifício supremo, ofertado à causa revolucionária de 1930. Anos a fio, o desfile militar, de pracinhas da Segunda Guerra, de estudantes incorporou-se à rotina anual do 26 de julho, que exigia também discursos, palestras, conferências, tarefas escolares, enfim, tudo pontuado no culto ao herói.
E os fatos históricos? Os fatos serviam apenas para encaixá-los na moldura construída para entronizar mártires e heróis que a Paraíba ofereceu ao Brasil. Hoje não é mais assim. Um começo de ruptura despontou no final da década de 1970, quando, além dos murmúrios, emerge outra face da história, expressa em reedições de depoimentos, de memórias e versões de autores e personagens malsinados. Por que esse papo agora? Porque ando mergulhado em nossa história, revivendo mitos e heróis, cujos traços encontram-se esmaecidos a cada dia.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A trajetoria politica de Antonio Mariz breve resumo

Antônio Marques da silva Mariz herdou o nome completo do seu avô.trazia em si uma vocação política já definida desde os seus ancestrais, pelo lado paterno, da parte de sua mãe herdou dos Camilo de Holanda e Cavalcanti, gente de brasão e sangue político em Pernambuco.Mariz nasceu no dia 5 de dezembro 1837 em João pessoa, onde seu pai era deputado estadual pelo município de Sousa mais como a precariedade  da cidade interiorana, que não possuía maternidade nem recursos médicos necessários para um parto que poderia ser de risco fez com que ele fosse um cidadão de João pessoa,mais isso não quer dizer que ele se considerasse cidadão de pessoense Mariz se dizia filho natural de Sousa.
Antônio Mariz, sob o signo do PTB, foi em Sousa a estrela maior.veio depois de formado em direito pela universidade do rio de janeiro com o objetivo:ser o prefeito de Sousa, elevando a estirpe dos Mariz com uma vocação política já definida, herdada dos ancestrais seu bisavô fora o primeiro prefeito da cidade , no século XIX, quando a vila nova de Sousa largou o nome de jardim do rio do peixe, para torna-se apenas Sousa.Como entrou Mariz na política de Sousa¿ vindo dos bancos de uma universidade, sob o signo de Getulio Vargas e Jango, abri-lhes as portas para a posterioridade foi um” abre te sésamo.”
Não havia lugar no para Mariz na UDN de Sousa que era o partido dos seus familiares, não havia lugar para o estudante de direito da universidade de Nancy, que tinha o currículo o grau de PhD em ciências políticas e sociais e na alma, o desejo de exercita o que aprendera,os Gadelha eram os donos da UDN dr.augusto então presidente do PTB empresta-lhe a sigla do partido. O palácio da redenção começou a ser visitada pelos correligionários do Dr.Augusto  Romeu Gonçalves ,Jose vieira Gilberto Nabor e outros, para convencer Mariz que era subchefe da casa civil do governador Pedro gondim, a ser prefeito de Sousa.nascia então naquele momento um prefeito, um deputado, um senador , e finalmente,um governador da Paraíba.Iniciava-se portanto ali a trajetória política de Antonia Mariz.
Metodologicamente, na primeira fase da pesquisa, foi realizado um levantamento a respeito do inicio político de Antonio Mariz que inclui algumas obras a seus respeito. Um levantamento bibliográfico teve por finalidade busca pistas e indícios sobre o tema a partir de o qual podemos notar diferenças sobre o tema e de como era vista a figura de Mariz. Em segundo momento da pesquisa, foi feito um levantamento do que já se tinha escrito sobre Mariz pra não cair em um repetição.na direção de pensarmos as possibilidades para a construção de uma narrativa histórica, por meio da produção simbólica procedemos a um levantamento de mandatos políticos, podemos dizer que a construção da imagem do político Antonio Mariz começou quando ele se candidatou pela primeira vez para o cargo de prefeito em Sousa. A partir desse dia reveste-se o homem comum e começa o processo de  “mitificação”em torno da figura de Mariz, nesse sentido procurei no segundo capitulo discutir como os jornais estaduais e nacionais apresentavam a figura de Mariz, sempre focando a imagem de Mariz em território nacional uma vez que vários trabalhos idealizados privilegiaram apenas a imprensa local atribuindo as noticias sobre Mariz no cenário político paraibano,tendo uma particularidade os jornais A união e correio da Paraíba .
Uma pesquisa no que se refere a analise dos dados pode seguir caminhos diferentes ou seja ela pode apresenta-se, como sendo bibliográfica, documental ou de campo. No entanto isso não significa dizer que ela tenha que escolher apenas um destes, a minha escolha passara, por dois desses caminhos isto é a minha pesquisa, será de elaborada a partir da analise de documentos, de autores que já biografaram a figura de Mariz, ou seja autores que já , trabalharam por outras perspectivas a historia de Mariz.Então esse meu  inicial, Pesquisara o que já foi escrito, sobre ela pra não cair em um discurso repetitivo,depois vou analisar os jornais da época o que elas repercutiam sobre a figura de Mariz, como ele se inseria na política e depois analisarei os discursos do próprio Mariz enquanto político e as suas ações sobre a cidade de Sousa.
Depois para a fase final da pesquisa se buscara, na pesquisa de campo, através de entrevistas tomando, pelo sentido amplo, de comunicação verbal e no sentido, restrito de colheita de informações, sobre determinado acontecimento, procurando sempre saber como o personagem estava se inserindo na historia, fazendo uma sondagem de opinião elaborando mediante questionário, totalmente estruturado dessa forma a pesquisa também, será de campo quando uso a historia oral para realizar o terceiro capitulo.
Diante disso irei trabalhar, com a analise do discurso já que para realizar a minha pesquisa irei trabalhar na minha pesquisa utilizarei a analise de Foucault tendo como objetivo promover uma discussão  do meu objeto de estuda.