sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Causos de Luiz Gonzaga

1977, Na Estrada


EM 1977, Luiz Gonzaga estava divulgando seu excelente LP "CAPIM NOVO" por todo o Nordeste, sem apoio de gravadora nem nada.

Passou num lugarejo, no interior de Canindé-CE, chamado VILA CAMPOS, no entroncamento que vai para Quixadá.

Sem chapéu, sem gibão, não foi reconhecido de imediato... Até que um curioso, meio tímido, aproximou-se e perguntou:

- O Senhor é Luiz Gonzaga???

- Seu criado...

Era um botequim desses de beira de estrada, que vende bolo, café e paçoca... Luiz passou a tarde todinha conversando com os matutos e ainda deu uns LP's para alguns fãs. Ô Cabra arretado, o Seu Luiz!!!
Contribuição Arievaldo Viana Lima

 

Sertão das Muié Séria e dos Home Trabaiadô


O grande Luiz Gonzaga fez alguns Shows na cidade de Pombal (PB), sempre em praça pública, sobre o patrocínio de uma importante empresa de comercialização de fumo, lá de Arapiraca (AL).

Pude presenciar alguns desses shows e viver as emoções do talento desse grande monstro de nossa cultura. Além de cantar, ele contava piadas, fazia críticas aos governos pelo descaso com os nordestinos, contava causos e passagens de sua vida artística. Era um show interativo, onde conversava e ouvia as pessoas que o assistiam. Lembro que certa vez ele falou de sua emoção quando ouviu pela primeira vez uma musica em que o compositor Benito de Paula o homenageou. Neste mesmo show ele contou que logo que fez uma música para Frei Damião foi em Pombal que ele encontrou com o frade capuchinho para presenteá-lo com o disco, até então inédito.

Pouca gente sabe, mas um dos causos que o velho Lula vivenciou e imortalizou em dos seus discos ocorreu aqui em Pombal. João Queiroga, mais conhecido como Joquinha, pertencia a uma família muito influente na cidade, era característica sua a irreverência e a presença de espírito, sempre fazendo gozações onde quer que estivesse.

Na oportunidade, o velho Lula cantava um dos seus clássicos “A volta da asa branca”, quando chegou na parte que diz “Sertão das muié séria, dos home trabaiadô”, Joquinha Queiroga gritou:

- Faz muito tempo que o senhor não anda por aqui. Isso não existe mais por aqui não, seu Lula.

Luiz Gonzaga deu aquela sua peculiar gargalhada e depois adicionou esta história no seu repertório de causos, inclusive registrando o fato em um dos seus discos
Contribuição: Zé Tavares

 

Show em Missão Velha - CE


(Cigarro de Cem Contos!)

Foi quando eu era menino, nos idos da década de 1960.

Em minha terra natal, Missão Velha, o Luiz Gonzaga foi fazer um show e o local era o Cine São Luiz, de propriedade do Sr. Raimundo Freire, conhecido também, na região, como “Seu Mundico”.

Lá pelo meio do show o Sr. Raimundo pede para Luiz Gonzaga cantar a famosa "Asa Branca" e que, por isso, ele pagaria a Lua mais cem contos de reis.

Daí, Luiz Gonzaga disse:

Seu Mundico, uma nota de cem contos de reis em enrolo e faço um cigarro! Se preocupe não, Seu Mundico. Estou brincando com o senhor... Vou cantar "Asa Branca" agora, em sua homenagem, sem lhe cobrar mais nem um tostão por isso!

Bom não sei se isso é verdade, mas que o povo conta, conta.

Só sei que foi assim!!!
Contribuição: Cícero Quesado
 

Luiz Gonzaga com Pressão Alta


Outra boa do seu Luiz:

Ele estava viajando de carro para Exu – PE, na década de 80, passando por Juazeiro do Norte - CE.

E quando ia passando em frente ao Hospital Santo Inácio, parou para verificar como estava a pressão. Chegou na portaria e foi atendido por uma funcionária de nome Lúcia Santana, que prontamente o encaminhou ao Posto de Enfermagem, mais próximo, porem sem reconhecê-lo.

Dai ela comentou com a minha esposa Gilvanda, que trabalhava no Setor de Faturamento do hospital, que conhecia aquele senhor mas não sabia de onde.

Daí, minha esposa falou que ele era Luiz Gonzaga. Essa nossa amiga Lúcia Santana era meio desligada mesmo.

Bom, para terminar, o Lua Gonzaga desceu a rampa do hospital e, com a sua educação costumeira, passou na Portaria, agradeceu e desejou saúde e paz para todos.

Ô Cabra bom!!!
Contribuição: Cícero Quesado

 

Exposição do Crato - CE


Lua Gonzaga ia dar um show na exposição do Crato - CE.

Isso ocorreu na década de 60. Infelizmente, não sei precisar data.

O fato é que Gonzaga estava numa barbearia, fazendo a barba, quando teve inicio um tiroteio entre os falecidos Édson Olegário de Santana e o Zé da Sombra. Era tiro pra todo lado, o povo correndo, se escondendo, mulher desmaiando, menino chorando, velha rezando... E Luiz, tranqüilo, fazendo a barba.

Em dado momento, Gonzaga comentou:

- Menino... o São João aqui começa é cedo, né não? Óia só o fuguetório!!!

E o Barbeiro, O Mestre Afonsinho, esclareceu:

- Né fuguête não, Seu Luiz. É tiro mêrmo!... Quaje todo dia é isso...

Contam que Luiz Gonzaga, que tinha horror à violência, saiu correndo com a barba feita somente a metade!

Será verdade? Sei não... só sei que foi assim!

Pra terminar:

UM DIA DE CHURRASCO E FORRÓ

Acredito que isso ocorreu em 1982, na inauguração da Chácara Santa Brígida, residência de propriedade do Dr. Meton de Alencar, em Juazeiro do Norte - CE.

O Dr. Meton inaugurou a sua chácara em grande estilo! Convidou Luiz Gonzaga, Joquinha Gonzaga, Joãozinho do Exu e vários safoneiros da região, para um chamado “Forró – Churrasco”, durante todo dia.
Era um sábado e a entrada dava o direito de assistir o show, que teve inicio as 09:00 horas da manhã e encerrando as 17:00 horas, além de beber cerveja e comer churrasco à vontade.

Foi muito bom. Tive o prazer a estar presente a este evento, juntamente com a minha esposa Gilvanda e amigos.

Nada ocorreu fora do previsto, nesse dia. Tudo deu absolutamente certo e a inauguração foi um verdadeiro sucesso! E nós ( minha esposa e eu), guardamos mais uma terna lembrança do nosso inesquecível Rei do Baião!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O governo Ricardo Coutinho

É muito cedo para avaliar o governo de Ricardo Coutinho

Estou realmente cansado de ver um bocado de gente querendo me convencer que Ricardo Coutinho (governador da Paraíba) não vai ganhar nas próximas eleições. Este tipo de coisa está acontecendo porque Ricardo não esta governando pensando em eleições. Crítico a maneira "exploratória" que ele está tratando o funcionalismo público. Não penso ser necessário tanto radicalismo na cobrança pelas 8 horas corridas. Como a Paraíba é movida a empregos públicos e os funcionários estão se achando vitimados, logo todos falam mal do governador. Mas não penso ser bem assim! Ainda falta dois anos de governo, penso que ele vai fazer muita coisa e estou torcendo para o Concurso Público sair logo e acabar com essa praga do empreguismo que assola a Paraíba.O descontentamento relaciona-se também ao fato dele estar quebrando alguns paradigmas que para a população parece anormal. Digamos que até o momento Ricardo tem 70% de minha aprovação, mas estou temeroso em relação ao futuro.não tenho partido politico e apenas faço essa analise por que tem muita gente por ai fazendo comentarios sobre governo que não sabem nem o significado de politica, pessoas que tem que mendigar por um emprego por que não tem  a capacidade de lutar por um atraves de um concurso ai tem que ta fazendo critica a governos e torcendo contra pessoas assim são "a vergonha da paraiba".

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O privilegio da vida

Já observei mais de uma vez, seja em filmes, na poesia ou em outro tipo de literatura, alguém se referir à vida como uma grande escada, onde a cada ano subimos um degrau em direção ao topo, o que nos faz a cada momento da vida encarar nossa existência de uma perspectiva completamente diferente das etapas anteriores.

Sim é isso mesmo, quanto mais alto estivermos nesta escalada de amadurecimento, maior será nossa dimensão do todo e de como somos frágeis diante do movimento da roda da vida. Muitos não admitem ou mesmo confessam, mas essa percepção decorrente do passar dos anos se estabelece em nós independente de sexo, raça, credo ou condição social.

Olhar para o mundo de um degrau mais alto algumas vezes chega ser assustador, muito diferente da visão que temos dele quando estamos no início da escada da vida. Uma comprovação desta afirmação é que no período da infância não temos medo praticamente de nada, nem mesmo de colocar o dedo dentro da tomada elétrica na parede.

Mais a coisa fica ainda pior quando chegamos à nossa adolescência, onde nos tornamos “os poderosos e imortais”, aqueles que podem fazer todas as coisas sem que ocorra nenhuma consequência em suas vidas. Ao entrarmos na juventude temos a certeza de que somos os melhores do mundo em tudo que fazemos ou praticamos, mas com o passar do tempo... descobrimos que as coisas não são bem assim, porque agora amadurecidos, compreendemos uma pouco melhor nossa fragilidade e o valor da vida.

É preciso explicar que a palavra “assustar” citada acima não ocorre por medo, mas sim pela expansão da nossa consciência, que ao amadurecer na escada da vida percebe melhor o valor do que recebemos de Deus, ou seja, a grande oportunidade de existir e amar  o Criador, bem como as pessoas de uma forma geral. Para encerrar deixo aos meus leitores uma pergunta:


“O que vocês estão fazendo com este grande privilégio?

Surgimento da Musica

Afinal, de onde ela surgiu?

A música surgiu bem antes do que muitos imaginam. Surgiu no tempo do paleolítico, na pré-história, na verdade, ela tem quase a idade do homem, pois o homem da pré-história já criava sons diversos, fazendo umas batucadas até surgir uma melodia(que nem você faz quando não tem nada de bom pra fazer) e conforme foi se desenvolvendo, foi capaz não só de criar instrumentos como também a usar a própria voz, até tentando imitar os sons da natureza, que como ouviam frequentemente, despertaram esse interesse por usar a voz.
Acredita-se que os primeiros instrumentos músicais(xilofones,litofones, tambores de tronco e flauta) surgiram a 40.000 anos atrás, quando desenvorveram-se a linguagem falada e o canto. No Neolítico, surgiram os primeiros intrumentos de cordas e afináveis, após o desenvolvimento de ferramentas, e depois do surgimento da metalurgia, foram criados instrumentos de cobre e bronze (que chique!).
Costuma-se afirmar que a história da música surgiu na música da Grécia antiga e começou a se desenvolver nos outros movimentos artísticos da Europa, mas isso é apenas a história da música no ocidente.
Não é possível afirmar exatamente como e quando a música surgiu, já que surgiram tantos gêneros que a história da música acabou se separando em várias subdivisões.
A música, em muitas crenças, não era usada que nem hoje em dia como hobbie, mas sim para rituais religiosos, mas a música é e sempre foi uma arte, não só um passatempo ou coisa assim, ela deve ser usada e apreciada com dignidade, se expressar e não discutir com seus problemas, mas cantá-los e usá-los em forma de arte, isso é a música! (nossa, falei profundo agora XD).
Nos tempos posteriores á idade antiga, muitos gêneros novos surgiram ( e quando digo muitos é MUITOS MESMO!), tais quais os que conhecemos hoje em dia.
No século XX, tornou-se possível gravar as músicas e expandi-las por meio do rádio, que tornou possível a fama nacional e internacional de muitos cantores, tornou-se possível ouvir e reouvir as músicas, e ainda com o surgimento dos instrumentos eletrônicos e do sintetizador novos gêneros nasceram, revolucionaram a música popular e fundiram os sons dos diferentes continentes, que antes eram separados pelo seu gênero.

A historia da musica no Brasil


Música Indígena (época do descobrimento do Brasil) - A música dos indígenas, antigos habitantes do Brasil, era acompanhada de coros e danças, o estilo mudava de tribo para tribo.

Música Africana - Em 1538 chegaram os primeiros africanos ao Brasil, os escravos, trazendo consigo seu idioma, cultura e música (como o candomblé, por exemplo), e em 1630 continuou sendo preservada pelos Quilombos, o que mais tarde geraria a música afro-brasileira como o afoxé, jongo, lundu, maracatu, maxixe, samba e outros gêneros futuros.

Música Católica - Chegou ao Brasil com as missões jesuítas, de ensinar o catolicismo aos indígenas, ensinando também a música européia e apresentando-lhes seus instrumentos.A partir dos rituais religiosos das missões jesuítas nascem os primeiros cultos folclóricos populares dos habitantes locais como o bumba meu boi, por exemplo.

Música dos Barbeiros - Em meados do século XVIII, surgem, no Rio de Janeiro e Bahia, as lendárias e divertidas músicas de barbeiros.Segundo estudiosos, essa seria a primeira verdadeira manifestação de uma música popular brasileira.Eles interpretavam – muito à sua maneira livre – fandangos, dobrados, quadrilhas, lundus e polcas num repertório bem diverso.

Modinha - Em 1750, nasce um importante gênero músical, a modinha. De origem portuguesa, com aspéctos melódicos e românticos foi de grande influência, até a Nova República, no início do século XIX.

Lundu - Surgiu em 1780, é um dos gêneros musicais que mais tarde daria origem ao famoso Samba, trazido dos escravos do Congo e Angola.

Polca - No dia 3 de julho, é apresentada pela primeira vez a polca, no Rio de Janeiro, dança rústica da Boêmia. Depois da apresentação brasileira, a polca vira a nova febre carioca. Além de dança de salão, o gênero invade teatros e ruas, tornando-se popular através dos próximos grupos de choro e grupos carnavalescos .

Rancho carnavalesco - Em 1870 surgiu no Rio de Janeiro o primeiro rancho carnavalesco. A partir de então, esboça-se os primeiros traços do samba através do batuque de origem africana.

Ópera no Brasil - O maestro-compositor brasileiro paulista Carlos Gomes (1836-1896) compõe a ópera O Guarani, baseado na romance de José de Alencar.Com ela, pela primeira vez, nascia o Brasil para o mundo musical. Carlos Gomes foi, sem dúvida, o maior compositor das Américas no século XIX.

Maxixe - Surgiu em 1875, foi a primeira dança de par e gêneros musicais modernos brasileiros. É uma mistura do lundu (e foi tão polêmico quanto) com o tango argentino, a habanera cubana e a polca.

Choro - Surgiu em 1880, no Rio de Janeiro, através de pequenos grupos intrumentais. As festas das quais os chorões participavam já eram chamadas de pagodes. Esta é também a época das serenatas de fins de noite.

Frevo - Originário do Recife, Pernambuco, surgiu em 1890, um dos gêneros musicais mais importantes do Brasil. O frevo nasce da polca-marcha, o ritmo é frenético e contagiante, de coreografia individual improvisada e inspirada na capoeira, apoiada no uso de sombrinhas e guarda-chuvas.

Marcha Carnavalesca - Em 1899 a pioneira compositora carioca de classe média Chiquinha Gonzaga (1847-1935) – a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil (em 1885) –, compõe a primeira marcha carnavalesca da história da música brasileira chamada Ô Abre Alas, um enorme sucesso e de grande influência na música popular brasileira.

Candomblé e Umbanda - Em 1900 os ritmos do candomblé e umbanda são oficialmente aceitos como parte integrante da cultura brasileira. Preservam-se as músicas, escalas musicais, instrumentos como agogô, cuíca, atabaque, e suas ricas bases polirítmicas.

Sertanejo - Em 1914, se popularizou a música sertaneja nas classes média e alta. A música sertaneja poderia também compreender o xaxado, o baião e toda manifestação musical das regiões Norte-Nordeste.

Samba - Em 1917 Considerado o nascimento oficial do samba. Este típico samba carioca, que mistura maxixe com frases rítmicas do folclore baiano, mais tarde espalha-se pelo Brasil e domina o carnaval.

Villa Lobos - Em 1938-45 período em que o compositor e regente Heitor Villa-Lobos (1887-1959) compõe a Bachiana no. 5 – da célebre série de 9 – para canto e orquestra de violoncelos, sendo esta a mais admirada e tocada de todas, tendo sido, por vários anos, um dos discos mais vendidos nos Estados Unidos, Villa-Lobos é considerado o mais importante gênio musical do continente, no século XX.

Baião -
Em 1946 a música Baião, do pernambucano Luiz Gonzaga (1912-1989) – com letra de Humberto Teixeira –, desponta de Norte a Sul do país com a força de um novo estilo musical revolucionário urbano derivado da música de raízes rurais e folclóricas nordestinas.

Rock'n'Roll - Em 1955 com fortes ecos dos Estados Unidos e Inglaterra, o Rock'n'Roll aterrisa incipiente no país através de versões, quando Nora Ney grava a versão Rock Around The Clock. A primeira grande estrela do gênero é Celly Campelo (1942-) com os hits Estúpido Cupido e Banho de Lua já no início dos anos 60. O Rock'n'Roll populariza-se com outras versões de sucessos norte-americanos.

Bossa Nova - Em 1958, com a canção Chega de Saudade (Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes), gravada por Elizeth Cardoso é inaugurada oficialmente a bossa nova.

Música Popular Brasileira - Em 1960 surge o termo MPB – Música Popular Brasileira.De década a década, o termo MPB mudaria sua abrangência de estilos e ampliaria seu significado.

Funk - Em 1970, surge no Rio de Janeiro um fenômeno que se caracterizaria como tipicamente carioca – os bailes funk.Os bailes da pesada, como eram conhecidos, foram espalhando-se para os clubes do subúrbio. Com a proliferação de uma multidão de dançarinos populares adeptos do movimento, trajados com roupas black de ocasião, cabelos afro, sapatos plataforma coloridos.

Rock Pop - Em 1980-87, em busca de novas alternativas musicais parte da elite da juventude brasileira de classe média provoca uma nova onda de rock e pop apoiada no movimento pós-punk new wave, que domina totalmente o cenário musical nacional. Daí, surgem Titãs, Paralamas do Sucesso, Legião Urbana (Renato Russo), Barão Vermelho (Cazuza e Frejat), RPM (Paulo Ricardo), Ultraje a Rigor, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Lobão, Biquini Cavadão, Ratos de Porão (João Gordo), Inocentes e outros.

Lambada - Em 1984-90 antecedendo o surgimento da axé music, a lambada baiana torna-se um dos mais populares estilos de dança brasileira atual a misturar samba, maxixe e dança erótica. O maior sucesso é do grupo Kaoma com Lambada, uma versão do tema latino Llorando Se Fue, do grupo Los Kjarkas. Por falta de substância musical e limitação coreográfica, o gênero tem breve período, mas provoca uma onda de escolas temporárias da dança por todo o país.

Hip Hop - Em 1985, Ainda no bojo da grande década do rock brasileiro, e pela primeira vez em toda América Latina, a grande novidade norte-americana do movimento hip hop com o rap, grafite e a breakdance, A partir daí, com a aceitação gradual do novo movimento pela mídia, o hip hop cresceria firmemente em importância e novos nomes, atingindo um de seus apogeus nos anos 90.

Axé Music - Em 1985, a música Fricote, do baiano Luiz Caldas, inaugura oficialmente o movimento axé music. A axé music é caracterizada pelo forte uso da percussão baiana como o repique, timbau e surdos. Em geral, as letras falam da sensualidade do corpo, do requebrar dos quadris e de danças, cheias de ironia e segundo sentido.

Pop Eletrônico - Quase no final dos anos 90, presencia-se uma certa corrida à chamada música pop eletrônica , mas novamente mais como efeito de arranjos musicais, uma vez que o gênero tecno não admite vocal. À exemplo do que ocorre nas grande capitais do mundo há dez anos, o Brasil começa a viver o auge do culto aos DJs, que produzem as grandes festas ao ar livre chamadas de raves, ou em casas noturnas, e lançam CDs com remixagens e temas de suas preferências. A remixagem (o remix) é uma das manifestações mais modernas do momento.

O que é o amor?


O que é o amor?

Muitos já tentaram explicá-lo, mas ele não se resume em palavras.

O amor pode ser confundido com outros sentimentos, mas só quem amou de verdade pode compreendê-lo em sua plenitude.

Amar de verdade é sentir que você pode alcançar o céu mesmo não tendo asas.

É cometer as maiores loucuras sem se importar com o mundo.

Amar de verdade é mudar a letra da canção, só para que ela realmente reflita o que estão vivendo.

É dançar mesmo não sabendo o ritmo da música, afinal é o amor que conduz os passos.

Amar de verdade é aprender a respeitar o limite do outro.

É compreender que alguns defeitos jamais serão corrigidos, mas que as qualidades são bem mais expressivas.

Amar é chorar nos momentos de dor, mas acreditar sempre que o amor de verdade combina com a alegria.

Amar de verdade é não desistir de amar mesmo diante das maiores dificuldades, porque o amor a tudo renova.

Amar é lutar juntos por inúmeras conquistas.

E também é sofrer juntos pelas derrotas que vierem, mas sem jamais deixar de continuar a caminhada.

Amar de verdade é seguir novos rumos, sem a certeza da eternidade, mas sim, vivendo intensamente cada instante.

É sonhar acordado e também ter alguém que lhe ajude a enfrentar a realidade.

Amar é escrever uma nova história a cada dia.

Amar é encontrar o sol mesmo nos dias nublados.

É suportar os desafios que virão.

E também comemorar as alegrias que chegarão

É enxergar o arco-íris após o vendaval.

É saber perdoar os erros.

E também reconhecer que errou.

Amar de verdade é como o fogo que aquece, mas não queima.

É como a água que refresca, mas não esfria o sentimento.

Amar de verdade, é atravessar o inferno quantas vezes forem necessárias, mesmo que seja, para desfrutar apenas de alguns instantes do paraíso.

Enfim, amar de verdade é estar ao lado de muitos

E eleger apenas uma pessoa como especial....

Para quem está sofrendo de amor..


Para quem está sofrendo de amor...
Somos, pela maneira de perceber o mundo, seres incompletos.
Vivemos buscando desesperadamente a nossa "metade".
Às vezes pensamos ter encontrado e o nosso primeiro desejo é ficar até que a morte separe.
No início da relação com a nossa "outra metade", ali do lado, nos sentimos completos e felizes.
Mas muitas vezes, ele resolve ir embora e lá estamos nós partidos, fragmentados, chorando e cantando como o poeta: "ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim...'

Depois de alguns episódios de fracassos ficamos com a impressão de que algo está errado.
Começamos, então, a procurar um relacionamento que não nos deixe tão perdidos ao acabar, porque descobrimos, já não tão surpresos, que sim... Os relacionamentos acabam!!!
É quando percebemos como é difícil conseguir uma relação rica e criativa, inteira, sem dependência.
Aí vem a pergunta: o que os homens procuram nas mulheres e as mulheres procuram nos homens?
Quantas pessoas não se queixam que o casamento não deu certo, que o namoro não deu certo...
Contam que, apesar de terem se dedicado tanto ao outro, de terem amado, cuidado e convivido, de repente a outra pessoa simplesmente deixou de amar.
E se queixam dizendo: "ah, eu investi tanto nessa relação!"
É isso que fazemos.
Investimos nas relações. Investimos como se fosse um negócio.
Agimos como quando colocamos o dinheiro na poupança e esperamos que os juros aumentem para que o investimento cresça!

Damos amor, fidelidade, sexo, companheirismo, cumplicidade e, quando o retorno não vem é o caos! O investimento não teve retorno!
Ora, nos negócios existe o risco.
Pode dar certo ou não.
E quando não dá não adianta culpar o mercado ou o corretor.
Trata-se apenas de juntar o que sobrou e reinvestir novamente em outras condições, ou sair à francesa, retirar-se do mercado por um tempo, pra evitar maiores prejuízos!
O amor, entretanto, não é um mercado.
Amamos para amar ou para ser amados?
Para as duas coisas, você diria...
Mas, na verdade, a gente só pode se responsabilizar pelo nosso sentimento, nunca o do outro.

Mas, já que amamos e estamos sempre procurando um jeito de misturar a nossa vida com a de alguém... O que se diz nesse momento é: siga em frente e seja feliz.
Nunca um adeus dolorido vai ser pior do que um ficar por ficar!